Após as usinas termelétricas de carvão mineral voltarem a ser incluídas nos leilões de energia do governo federal, as perspectivas a respeito do futuro da matéria-prima, cujas maiores reservas prospectadas encontram-se na Campanha gaúcha, vêm crescendo.
Um resultado claro disso ocorreu a partir do início da obra da Usina Pampa Sul, em Candiota. O empreendimento, porém, por mais grandioso que seja, é visto apenas como uma das possibilidades de uso do mineral.
O deputado federal Afonso Hamm (PP), que é o atual vice-presidente da Frente Parlamentar de Defesa do Carvão Mineral, na Câmara, articula novos investimentos no setor. Na terça-feira, por exemplo, ele e demais colegas de parlamento se reuniram com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. Além de reiterar convite para que ele visite Candiota e conheça a Usina Pampa Sul, Hamm voltou a defender a maior utilização da matéria-prima na matriz energética.
E, ainda na oportunidade, fora agendado um novo encontro com o ministro, dessa vez com a presença de integrantes da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM). A ideia do evento será trabalhar no planejamento estratégico do carvão mineral, como o leilão de energia, a produção e fertilizantes e a ampliação da utilização dessa fonte.
O presidente da ABCM, Fernando Zancan, relata que a produção do carvão mineral no sul do país está atraindo investidores. Ele informa que, no final de outubro, participou da missão de representantes do carvão mineral na China, momento em que empresários anunciaram a intenção de investir no Rio Grande do Sul.
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