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CRM inicia testes com tecnologia de queima de carvão a seco

CRM inicia testes com tecnologia de queima de carvão a seco

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Iniciativa visa melhorar condições de beneficiamento mineral
Iniciativa visa melhorar condições de beneficiamento mineral
Crédito: Divulgação/FS
Com o objetivo de reduzir, ao máximo, o teor de enxofre e os contaminantes não carbonosos, como calcário e argilitos, presentes nos carvões brutos, a Companhia Rio-grandense de Mineração (CRM) iniciou os primeiros testes da planta-piloto de beneficiamento a seco na mina de Candiota.
O objetivo é o aumento do poder calorífico do mineral, representando ganhos ao principal cliente da companhia, atualmente a Usina Presidente Médici, da CGTEE, e a ampliação do portfólio de potenciais compradores do produto. 
De acordo com o presidente da CRM, Elifas Simas, a iniciativa visa melhorar as condições de queima de carvão, usando a melhor tecnologia existente, ação vista pelo dirigente como importante na busca pela ampliação do uso na matriz energética. “Os testes da planta de beneficiamento estão nessa esteira de melhorar a qualidade do nosso carvão”, destaca Simas.
 
 
Redução de custos
A planta de beneficiamento a seco (PPBS) adota a tecnologia de separação dessimétrica utilizando com fluido o ar. As principais operações da planta são a britagem, o peneiramento e a jigagem, esta última, a seco, sendo inédita no Brasil no beneficiamento do carvão mineral.
Os testes na PPBS objetivam a confirmação, em escala industrial, dos ensaios realizados em laboratório, com os carvões da jazida de Candiota.
A tecnologia de jigagem a seco proporciona, para a usina térmica, a redução dos custos de moagem na operação da caldeira, no circuito de cinzas e no tratamento das emissões gasosas. Conforme a CRM, concluídos os testes na planta, com as variadas possibilidades de regulagens e controles sobre a qualidade do carvão, será aberto um novo leque de possíveis parceiros econômicos para a companhia.
 
Investimento de R$ 11 milhões
O engenheiro químico Nilo Antônio Rigotti, da Superintendência de Engenharia da CRM – gestor do contrato e coordenador do projeto de implantação da PPBS informa que os benefícios estão relacionados à agregação de valor ao produto vendável, atrelado à melhora na qualidade, fruto da remoção das impurezas presentes no carvão “in situ“.
“Os investimentos no presente projeto giram em torno dos R$ 11 milhões e sua implementação ocorre desde meados de 2010, percorrendo as etapas dos projetos específicos, identificação de fornecedores, aquisição dos componentes, as montagens elétricas e mecânicas, a posta em marcha e as análises químicas que confirmarão os resultados”, explica Rigotti.
A planta-piloto tem capacidade produtiva de 50 toneladas por hora (50 t/h), e atende a compromissos da companhia com a Usina Presidente Médici de realizar testes com o foco na viabilidade ambiental, técnica e econômico-financeira na exploração da jazida. Os parâmetros exigidos pela usina podem ser resumidos no binômio: maior recuperação mássica com menor teor de enxofre total.

Fonte jornal folha do sul

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