No
último dia 12, a Associação de Criadores de Gado Jersey do Rio Grande
do Sul, que tem como presidente o bajeense Cláudio Martins, promoveu, em
São Pedro do Sul, o 1º Dia de Campo do ano. Mais de 60 participantes
conferiram as palestras e as estações organizadas no Criatório Dom
Victor, de propriedade do produtor João Vítor Ponte de Araújo.
O
destaque foi por conta da palestra de Martins, que abordou a viagem à
Nova Zelândia no último mês, onde visitou a central de sêmen da empresa
CRV Lagoa, detentora dos melhores reprodutores da raça. Martins também
visitou propriedades consideradas de excelência no país. "Estivemos em
três propriedades de destaque na produção de Jersey e observamos o gado e
as técnicas de exploração. Todas as propriedades trabalham com mais de
300 vacas em pastagens de azevém perene, que naquele momento estavam
passando por uma condição de estresse hídrico pela falta de chuvas",
contou o presidente.
De
acordo com o presidente, os métodos de criação da raça na Nova Zelândia
se assemelham aos utilizados na Metade Sul do Estado, que apresenta
potencial para produção de leite com um menor custo.
Outro
fato destacado pelo dirigente foi a agenda com o presidente da
Associação de Criadores de Jersey da Nova Zelândia, Mr. Brian, cujo
principal assunto foi a importação de genética neozelandesa, que hoje é
prejudicada em virtude de exigências burocráticas brasileiras. "Fizemos
uma proposta para que aumentem as exigências no país, principalmente,
quanto ao registro dos animais, bem como, levei o assunto à Associação
Brasileira de Criadores de Jersey, para que possamos chegar a um
consenso e quem sabe passar a importar esta genética de ponta", disse
ele, que participou de uma assembleia geral na sede da Associação
Brasileira um dia antes do evento em São Pedro do Sul.
Ainda
dentro da programação do Dia de Campo, os criadores da raça, técnicos,
estudantes e autoridades estiveram atentos às palestras do engenheiro
agrônomo e ex-presidente, Carlos Alberto Petiz, que falou sobre as
vantagens da criação de gado Jersey, e do pesquisador da Embrapa Clima
Temperado, Darcy Bitencourt, que traçou um panorama do mercado do leite
no Rio Grande do Sul e as perspectivas para a raça Jersey.
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