Os trabalhadores da Companhia de Geração Térmica e Energia Elétrica (CGTEE) estão parados desde segunda-feira. A greve era por tempo determinado - 72 horas -, porém, houve uma audiência de conciliação.
A partir daí, a paralisação só deve terminar depois de um posicionamento oficial da Eletrobras.
Conforme o delegado do Sindicato dos Eletricitários do Rio Grande do Sul (Senergisul) de Candiota, Genésio Avancini, apenas 30% dos funcionários devem manter as atividades. “O movimento acontece nas 16 empresas do grupo, é uma paralisação nacional”, salienta.
O delegado comenta que a empresa teria recorrido à Justiça, alegando ilegalidade da greve. “Nesta audiência de conciliação também ficou definido que a paralisação é legal e aconteceu dentro da lei. A proposta apresentada atende, em parte, nossos anseios. Foi encaminhada para aprovação. Até que isso aconteça, permanecemos em greve. Após chegar o documento oficial, colocaremos em votação. O indicativo é que a proposta seja aceita. O fim da greve depende da empresa”, enfatiza.
INSS
Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão em greve há quase 60 dias. A decisão, que referendou um indicativo nacional de paralisação, foi tomada em assembleia geral. Ontem, aconteceu em todas as capitais do país uma assembleia com o comando nacional e ministérios da Previdência e Planejamento, para oficializar a proposta do governo, que não foi aceita.
De acordo com o chefe do comando de greve de Bagé, Pedro Olavo dos Passos, entre as reivindicações, os servidores ligados ao INSS exigem a realização de concurso público.
“Além de melhores condições de trabalho. Vivemos um momento de sucateamento dos imóveis, mobiliário e equipamentos da instituição”, comenta.
Passos diz que a manifestação se justifica pela posição intransigente do governo federal que, desde 2010, não negocia com a categoria.
“Ficam abertas as negociações. Em breve deve se resolver. Até que isso aconteça, a categoria permanece paralisada”, finaliza.
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