Extintor ABC segue em falta nas prateleiras - PinheirOnline

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Extintor ABC segue em falta nas prateleiras

Extintor ABC segue em falta nas prateleiras

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Mesmo após outra prorrogação nem todos os motoristas conseguiram se adequar à exigência do uso do extintor ABC em seus veículos. Nos postos de venda, a procura segue intensa, o preço aumenta a cada lote que chega e a fila de espera pelo produto não diminui. Isso tudo faltando pouco mais de um mês para terminar o novo prazo de adequação sugerido pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que termina no dia 1º de julho.

No comércio de Ângelo Palma, por exemplo, os lotes com o produto têm chegado mensalmente. Mas na maioria das vezes, nem chegam a ser colocados na prateleira. O comerciante tem lista de espera. Palma afirma que a demanda reprimida foi ocasionada pela pequena produção das fábricas. Atualmente, são menos de 10 empresas que produzem os extintores. E esses fabricantes são responsáveis por fornecer o carregamento para todo Brasil.

A procura é imensa, mas a capacidade de fabricação e distribuição é extremamente limitada. A demanda crescente e a disponibilidade escassa ocasionou aumento no valor que vinha sendo praticado na comercialização. O revendedor relata que, até o meio do ano passado, o extintor estava sendo vendido a R$ 60, porque a procura não era intensa.

Com a proximidade do final do ano, e consequentemente do primeiro prazo de adequação estipulado pelo Contran, a procura cresceu, elevando os preços dos extintores. Atualmente, o produto é vendido a uma média entre R$ 100 e R$ 120. "Os fornecedores aumentam o preço e nós acabamos tendo que repassar essa diferença para o consumidor", explica.

O empresário bajeense acredita que o prazo deverá ser novamente adiado, já que é praticamente impossível atender toda a demanda em menos de dois meses. "Para conseguir dar conta de todos os motoristas que estão buscando se adequar à norma, precisaríamos receber uma carga três vezes maior do que estamos recebendo. Mas as empresas mandam 100 por lote, ou até menos. Assim não tem como atender todo mundo. Acho que não vai ter alternativa a não ser adiar novamente essa data", avalia.

Em outro comércio especializado da cidade, a procura aumentou. Caroline Bertollo, que atua na gerência de uma loja que revende o produto, diz que tem previsão de chegada de novo carregamento para o final do mês. Ela acredita, porém, que mesmo assim não vai atender nem a metade da lista de espera. "Tem muita gente procurando, nunca conseguimos dar conta de toda a demanda", diz.

Nos postos de combustíveis, onde o produto também é vendido, a situação é a mesma. Muita procura, mas pouca oferta. Não há previsão de chegada de um novo lote de extintores. Não um lote que possa atender a todos. Cenário que reforça a expectativa de uma nova prorrogação, já que o motorista não conseguiu se adequar ainda porque o próprio mercado não dá conta da demanda.

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