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Mais uma empresa confirma instalação em Candiota

Mais uma empresa confirma instalação em Candiota

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Oportunidades de trabalho e aumento da arrecadação animam os candiotenses - Créditos: Arquivo JM
                                              Obra e operação gerarão centenas de empregos

A Copelmi Mineração confirmou a sua instalação em Candiota, no próximo ano. A empresa possui licença para extrair um bilhão de toneladas de carvão, na mina Seival Sul Mineração. Sua vinda está ligada à construção da Usina Termelétrica (UTE) Pampa Sul, da Tractebel, pois será a fornecedora do mineral que será transformado em energia. O investimento será de R$ 70 milhões e a obra deve ficar pronta em 15 meses.
O presidente da Copelmi, Carlos de Faria, em entrevista ao Jornal MINUANO, afirma que o projeto da mina inicia em janeiro. "Na metade do segundo semestre de 2015, começaremos a mexer na área e compraremos os equipamentos. A obra de construção da nossa base ainda não tem data exata para iniciar, mas acreditamos que será no início de 2016", prospecta. Faria ainda explica que não se sabe ao certo quantas pessoas irão trabalhar na obra, pois depende do projeto da UTE Pampa Sul, mas que para a operação das minas serão contratadas entre 200 e 300 pessoas. A expectativa é que sejam extraídos 245 mil toneladas de carvão por mês. A empresa possui uma reserva que poderia viabilizar 10 usinas durante 40 anos.
A Copelmi é uma empresa gaúcha, fundada em Arroio dos Ratos, em 1883. Hoje, é considerada uma das maiores mineradoras privadas de carvão no País. Ela chegou à região da Campanha quando o investidor Eike Batista adquiriu uma área para a instalação de uma usina. Juntos, eles licenciaram esta mina, onde a empresa de Batista detinha 70% e a Copelmi, 30%. Após o declínio financeiro do investidor, a empresa gaúcha comprou uma parte e hoje é sócia majoritária.

A escolha
Para fornecer o mineral para a Tractebel, a mineradora gaúcha entrou em uma concorrência com a Companhia Riograndense de Mineração (CRM). A estatal está instalada em Candiota e já fornece o carvão para as usinas da Companhia de Geração Térmica e Elétrica (CGTEE), com a qual tem contrato até 2025.
De acordo com o presidente da Tractebel, Manoel Zaroni Torres, a mina fica próximo de onde será a UTE Pampa Sul. "O carvão será levado por correia transportadora do sistema de britagem da mina até o pátio de carvão na usina. A escolha considerou diversos fatores, incluindo preço, condições de fornecimento e capacidade financeira do fornecedor. Em seu conjunto, as condições ofertadas pela Copelmi foram melhores". A demanda, conforme Zaroni, estima-se que será conforme a operação da usina, que  irá operar a plena carga de oito a nove meses por ano, reduzindo o consumo médio mensal para cerca de 160 mil toneladas nos outros meses.
Outras fornecedoras já contratadas para a nova usina são o Calcário Andreazza, de Vila Nova do Sul e a Votorantim.

CRM ainda tem esperanças
Apesar de a Tractebel já ter confirmado com a Copelmi sobre o fornecimento, o presidente da CRM, Elifas Simas, ainda tem expectativas de que a estatal também seja fornecedora em conjunto.  "Na próxima terça-feira tenho uma reunião, em Santa Catarina, com a Tractebel e estou tentando, de alguma forma, reverter essa situação", afirma, referindo-se à possibilidade da CRM ficar de fora.
De acordo com Simas, há uma nova mina da CRM em estudo, mas se não fechar o fornecimento para a UTE Pampa Sul, o assunto fica aguardando novas possibilidades. "Este leilão da última sexta-feira significa uma nova fase para o carvão. Ano que vem deve ter outro certame e a própria Tractebel pode concorrer, já que vai utilizar somente metade de sua potência. A indústria do carvão está se remodelando e teremos mais oportunidades", acredita. Segundo ele, o que prejudicou a concorrência com a Copelmi, é que, por ser estatal, a CRM tem algumas limitações às exigências da empresa contratante, então houve impasses jurídicos.
 

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