Carne bovina está cerca de 20% mais cara conforme IBGE - PinheirOnline

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Carne bovina está cerca de 20% mais cara conforme IBGE

Carne bovina está cerca de 20% mais cara conforme IBGE

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Alimento está sendo substituído por frango, peixe ou suíno



O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou na última quarta-feira, os dados da inflação oficial (IPCA) de setembro. A pesquisa aponta que a carne foi uma das grandes vilãs, contribuindo para que a inflação acumulada em 12 meses chegasse a 6,75%. Segundo a pesquisa, o produto subiu 19,58% no período. Mesmo com o aumento de 5% a 7% em setembro os bajeenses não deixaram de consumir o item.
De acordo com o diretor da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Lindonor Peruzzo, com o aumento do valor do produto, a população acaba consumindo carne de frango e suíno, mas não deixa de ter o alimento na mesa. "Sempre que sobe, há uma substituição natural, mas depois volta ao normal", ressalta.
Peruzzo destaca que para minimizar os efeitos, os mercados acabam realizando promoções. Porém, mesmo repassando apenas o custo, o produto continua caro e gera uma diminuição imediata de consumo.
Conforme o gerente de marketing do supermercado Nicolini, Selmo Dias, o peixe passou a ser uma das opções do consumidor, bem como o frango e o suíno. Ele salienta que a rede não registrou queda efetiva no consumo. "A população está buscando a carne sem osso por causa do aproveitamento do produto", disse.
Dias observa que para que não haja queda no consumo, o supermercado aposta em ofertas de carne de segunda e produtos embalados a vácuo, que têm mais durabilidade e valores acessíveis.
O IBGE avaliou 50 produtos e serviços. Dos que mais subiram nos últimos 12 meses, apenas cinco não pertencem ao grupo de alimentos. São eles: carvão vegetal (+24,91%), refrigerador (+17,54%), energia elétrica residencial (+14,72%) e reforma de estofado (+14,41%). Entre os alimentos consta a tangerina (+61,67%), tomate (+25,34%), carnes em geral (+19,58%), cebola (+20,72%) e carne-seca (+30,39%).

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