O aumento do consumo de energia, em nível nacional, tem registrado
recordes nos últimos dias. Tanto é verdade que um boletim divulgado,
ontem, pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), apontou que, na
quarta-feira, às 15h41min, foi contabilizada uma demanda de 85.708
megawatts (MW), superando o recorde anterior, obtido na segunda-feira,
quando o consumo no Brasil atingiu 84.331 MW.
Acompanhando este cenário, a região da Campanha também tem elevado substancialmente o consumo. Conforme o gerente regional da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Nilson Pinheiro da Costa, o pico ocorreu no dia 21 de janeiro, às 15h, quando a demanda atingiu 111 MW. Vale destacar que a CEEE é responsável pela distribuição nas cidades de Aceguá, Bagé, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra, Lavras do Sul, Pedras Altas e Pinheiro Machado.
Costa reitera que o índice registrado foi o recorde de consumo na região. Para se ter uma ideia, o pico do ano passado, ocorrido em 1º de fevereiro, foi de 100 MW. “Hoje mesmo (ontem), registramos 106 megawatts de consumo, às 15h15min”, informa. No geral, completa, o crescimento, em comparação com o ano passado, foi de 10%. “Bem acima do projetado, que era de 5% a 6%”, reforça. Ou seja, quase o dobro do esperado.
“Isso ocorre porque o verão é considerado um período crítico. O aumento da qualidade de vida da população ampliou a aquisição, por exemplo, de aparelhos de resfriamento, como ar condicionado e ventiladores. Estes itens elevam, consideravelmente, o consumo”, detalha.
Geração X distribuição
Questionado se as recentes falhas na distribuição são reflexo de uma carência de geração, Costa afirmou que não é o caso. “Hoje existe geração suficiente. Mesmo com os reservatórios em baixo nível, em alguns locais do país, eles são suficientes para atender a demanda”, argumenta.
O gerente regional reforça que, na região, existe, de fato, uma dependência da Usina Presidente Médici, em Candiota. “Mesmo com a interligação do sistema nacional, dependemos desta produção, principalmente em períodos críticos, como o atual”, defende.
Por outro lado, ele avalia que em muitos casos as falhas acontecem por problemas mais amplos, os quais fogem do alcance da empresa para garantir uma solução. “Nestes casos temos que aguardar o retorno do abastecimento para proporcionar a distribuição”, salienta.
Dicas para gastar menos
O gerente comenta que o consumo deve ser consciente. Para quem utiliza aparelhos de resfriamento, o ideal é escolher uma temperatura amena e, ao mesmo tempo, manter os ambientes fechados. “Uma opção é procurar produtos com selo A, que são mais eficientes no que diz respeito ao consumo de energia. As geladeiras e freezers também consomem mais, até porque as pessoas acabam procurando mais produtos nestes aparelhos. Uma dica, neste momento, é não colocar comidas ainda quentes, porque isso eleva o consumo”, sugere.
Confira mais dicas no gráfico.
Acompanhando este cenário, a região da Campanha também tem elevado substancialmente o consumo. Conforme o gerente regional da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Nilson Pinheiro da Costa, o pico ocorreu no dia 21 de janeiro, às 15h, quando a demanda atingiu 111 MW. Vale destacar que a CEEE é responsável pela distribuição nas cidades de Aceguá, Bagé, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra, Lavras do Sul, Pedras Altas e Pinheiro Machado.
Costa reitera que o índice registrado foi o recorde de consumo na região. Para se ter uma ideia, o pico do ano passado, ocorrido em 1º de fevereiro, foi de 100 MW. “Hoje mesmo (ontem), registramos 106 megawatts de consumo, às 15h15min”, informa. No geral, completa, o crescimento, em comparação com o ano passado, foi de 10%. “Bem acima do projetado, que era de 5% a 6%”, reforça. Ou seja, quase o dobro do esperado.
“Isso ocorre porque o verão é considerado um período crítico. O aumento da qualidade de vida da população ampliou a aquisição, por exemplo, de aparelhos de resfriamento, como ar condicionado e ventiladores. Estes itens elevam, consideravelmente, o consumo”, detalha.
Geração X distribuição
Questionado se as recentes falhas na distribuição são reflexo de uma carência de geração, Costa afirmou que não é o caso. “Hoje existe geração suficiente. Mesmo com os reservatórios em baixo nível, em alguns locais do país, eles são suficientes para atender a demanda”, argumenta.
O gerente regional reforça que, na região, existe, de fato, uma dependência da Usina Presidente Médici, em Candiota. “Mesmo com a interligação do sistema nacional, dependemos desta produção, principalmente em períodos críticos, como o atual”, defende.
Por outro lado, ele avalia que em muitos casos as falhas acontecem por problemas mais amplos, os quais fogem do alcance da empresa para garantir uma solução. “Nestes casos temos que aguardar o retorno do abastecimento para proporcionar a distribuição”, salienta.
Dicas para gastar menos
O gerente comenta que o consumo deve ser consciente. Para quem utiliza aparelhos de resfriamento, o ideal é escolher uma temperatura amena e, ao mesmo tempo, manter os ambientes fechados. “Uma opção é procurar produtos com selo A, que são mais eficientes no que diz respeito ao consumo de energia. As geladeiras e freezers também consomem mais, até porque as pessoas acabam procurando mais produtos nestes aparelhos. Uma dica, neste momento, é não colocar comidas ainda quentes, porque isso eleva o consumo”, sugere.
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