“No Rio Grande do Sul, os projetos de geração eólica e a carvão podem representar a autossuficiência energética, mas também gerar empregos e renda”. Com esta manifestação, o presidente da Companhia Riograndense de Mineração, Elifas Simas, concluiu análise, divulgada nesta semana, sobre possíveis soluções para o atendimento da demanda energética nacional.
Na manifestação, divulgada no site da Companhia (www.crm.rs.gov.br), Simas lembrou do posicionamento do secretário do Planejamento e Desenvolvimento do Ministério de Minas e Energia (MME), Altino Ventura, de que na próxima década o Brasil sofrerá um esgotamento da geração hídrica e deverá, assim, buscar elevar a geração a carvão, gás e nuclear.
Na avaliação do presidente da Companhia Riograndense de Mineração (CRM), é temerário apontar a geração nuclear como solução. “Em busca de um modelo limpo, o Brasil apostou todas suas fichas nos reservatórios de hidrelétricas que se mostraram insuficientes e, atualmente, os projetos a fio d'água deixam o sistema menos confiável.
Apostar na geração nuclear como solução é um equívoco, pois apesar de pouco poluente, em caso de acidentes seus efeitos são devastadores”, frisa, ao lembrar que países como a Alemanha e Japão estão substituindo a geração nuclear pela térmica e eólica devido aos riscos.
Simas disse acreditar que a segurança energética passa, inevitavelmente, pela utilização do carvão mineral gaúcho e suas diversas aplicações. Para ele, a gaseificação deverá permitir ao Rio Grande do Sul produzir energia elétrica de forma economicamente sustentável para abastecimento interno e venda, além de oferecer menor impacto ambiental e servir como alternativa até mesmo ao gás natural proveniente do gasoduto Brasil-Bolívia.
Ele reiterou, ainda, que o consumo energético no Sul do país vem crescendo além da média nacional, devendo aumentar consideravelmente em 2014, com o início das operações na interligação elétrica Brasil-Uruguai.
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