Denúncia contra médico cubano leva prefeito de Candiota à Brasília - PinheirOnline

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Denúncia contra médico cubano leva prefeito de Candiota à Brasília

Denúncia contra médico cubano leva prefeito de Candiota à Brasília

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Profissional bajeense informou o Cremers

Quando o médico cubano Maikel Ramirez, profissional que atua em Candiota pelo programa federal mais Médicos, foi chamado para atender a um paciente em estado grave, no hospital da cidade, jamais imaginaria que um colega de profissão de Bagé o denunciaria por isso. Mas denunciou. Ramirez foi chamado às pressas, visto que o médico plantonista se atrasou por um problema no carro. Vendo a gravidade do quadro do paciente, o encaminhou ao Pronto-Socorro de Bagé. 

O médico que recebeu o paciente percebeu que a requisição de internação não continha o número do registro profissional. E fez a denúncia, pois os cubanos não podem atuar em hospitais, mas apenas em postos de saúde através do Estratégia Saúde da Família (ESF). A denúncia foi no sentido de que o médico cubano estaria fazendo plantão, quando na verdade supria a ausência de um colega em consequência de um caso que era urgente. 

O prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador, não acredita no descredenciamento de Ramirez e que, até agora, não foram notificados: "Temos certeza que o programa vai ser mantido. Inclusive estou em Brasília e vou pessoalmente ao Ministério da Saúde resolver esse problema. Mas isso repercutiu positivamente. Recebi várias ligações de apoio da Espanha e do Uruguai. O bom-senso vai prevalecer e o médico vai continuar", relatou Folador, salientando o profissionalismo do cubano, que atende nas residências de quem não pode se deslocar. "Foi a primeira e única vez que Ramirez teve de atender nessas condições", concluiu o prefeito. 

O diretor técnico do Hospital de Candiota, Alexandre Davila, informou que recebeu uma notificação do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) para explicar a situação. "O médico que ia de Bagé para Candiota realmente se atrasou. O paciente precisava de atendimento e, inclusive, foi a óbito", informou Davila. "Não tinha ninguém na cidade. Ele foi chamado numa emergência e não teve absolutamente nada a ver. Ele só foi ajudar, prestar socorro", finalizou. 

O delegado do Cremers da Região da Campanha, César Alfeu de Mello, disse que recebeu a denúncia do médico e encaminhou para a direção. "O Cremers não deu retorno. Certamente deve abrir sindicância para apurar. Tem algumas sanções que são impostas", destacou, afirmando não poder divulgar o nome do médico denunciante: "É segredo", concluiu.

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