Hoje completa dois anos do acidente que envolveu o representante comercial e intérprete bilingue uruguaio Júlio César Veras Cabral, 43 anos e causou a morte do engenheiro cearense Francisco Misael de Souza, seu colega, e Cleo Brião Rodrigues, um policial aposentado, natural de Bagé. O acidente ocorreu na BR 293.
O fato aconteceu durante uma viagem de trabalho, no dia 11 de fevereiro de 2012, quando os três homens se dirigiam a pelotas a trabalho, em um Palio da empresa de engenharia para a qual trabalhavam. Porém, a pista foi invadida por uma caminhonete Hilux, dirigida por um idoso de 74 anos, que entrou bruscamente no trevo. A caminhonete estava na direção Pelotas/Bagé. Cabral foi atendido no hospital de Pinheiro Machado e levado em estado gravíssimo para Pelotas.
Depois de quatro dias de internação surgiu o boato de que havia falecido. Cabral sofreu oito intervenções cirúrgicas e precisa fazer mais duas. Ele quebrou várias partes do corpo e perdeu o baço. Até hoje, o representante comercial não conseguiu se recuperar. "Fiquei com problema no braço e no olho", disse.
Cabral salienta que conseguiu aposentadoria, porém o salário que recebe não custeia as despesas médicas e nem as cirurgias.
Indignado, ele salienta que já tentou vários acordos com o causador do acidente por meio de advogados, mas até hoje não recebeu nenhum centavo de indenização nem auxilio para a doença. "Quero justiça! No meu país quem mata é preso, não importa a idade", salienta.
Atualmente, o representante comercial reside em Santa Catarina e veio à região tentar resolver o caso. Ele perdeu o emprego e como ainda não recuperou o movimento dos braços, não pode trabalhar.
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